Ana Priscilla Teodoro VIEIRA - Camila Coordeiro e SILVA - Cimara da SILVA - Fabrício de OLIVEIRA - Flaviana Dornela VERLI - Gabriela Reis FERNANDES - Gleyston Barbosa MARTINS - Isabella Ferreira MELLO - João Luiz de MIRANDA - José Augusto Souza CRUZ - Luiz Tadeu Silveira SANTOS FILHO - Mariana Almeida VELOSO - Mariane Rodrigues BERTHO - Mireile São Geraldo dos Santos SOUZA - Nádia Lages LIMA - Poliana Ribeiro BARROSO - Thiago Henrique COSTA
Roteiros de Aulas Práticas da Disciplina de Patologia
1.0_esteatose.pdf | |
File Size: | 320 kb |
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2.0_degeneração_hidrópica.pdf | |
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3.0_degeneração_hidrópica_melanina_hemossiderina.pdf | |
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4.0_lipidose___ateroma.pdf | |
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5.0_degeneração_hialina___corpúsculo_de_russel.pdf | |
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6.0_degeneração_hialina___hepática.pdf | |
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7.0_antracose.pdf | |
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8.0_hemossiderina.pdf | |
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9.0_melanina.pdf | |
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10.0_necrose_coagulação_renal_e_hepática.pdf | |
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11.0_necrose_por_liquefação.pdf | |
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12.0_necrose_caseosa.pdf | |
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13.0_apoptose.pdf | |
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1.0 Degeneração Hidrópica
Etimologia: Latim, degeneratio = deterioração; Grego, hidrópico = que contém água.
Conceito:
A degeneração hidrópica resulta do acúmulo de água intracitoplasmática. Também denominada de edema intracelular, ou inchação, ou tumefação. É a manifestação morfológica inicial de quase todas as formas de lesão celular que ocasionam distúrbios da homeostase iônica e hídrica.
Autores:
MARTINS, Gleyston Barbosa*; VERLI, Flaviana Dornela; LIMA, Nádia Lages; MIRANDA, João Luiz de. Roteiro de aula prática da disciplina de Patologia: degeneração hidrópica. Diamantina; 2010. Disponível em: <http://www.patologiaufvjm.weebly.com>.
* Graduando em Farmácia pela UFVJM, cursou a disciplina de Patologia no 2º semestre de 2009.
1.0 Degeneração Hidrópica
Etimologia: Latim, degeneratio = deterioração; Grego, hidrópico = que contém água.
Conceito:
A degeneração hidrópica resulta do acúmulo de água intracitoplasmática. Também denominada de edema intracelular, ou inchação, ou tumefação. É a manifestação morfológica inicial de quase todas as formas de lesão celular que ocasionam distúrbios da homeostase iônica e hídrica.
Autores:
MARTINS, Gleyston Barbosa*; VERLI, Flaviana Dornela; LIMA, Nádia Lages; MIRANDA, João Luiz de. Roteiro de aula prática da disciplina de Patologia: degeneração hidrópica. Diamantina; 2010. Disponível em: <http://www.patologiaufvjm.weebly.com>.
* Graduando em Farmácia pela UFVJM, cursou a disciplina de Patologia no 2º semestre de 2009.
1.2 Hiperplasia Epitelial Inflamatória
- Tecido epitelial com presença de degeneração hidrópica nos queratinócitos, o que dá ao citoplasma um aspecto claro, baloniforme.
- Tecido conjuntivo com um infiltrado inflamatório crônico.
2.0 Esteatose
Etimologia: Grego, esteato = gordura; ose = processo.
Conceito:
A esteatose é o acúmulo citoplasmático reversível de gordura (sob forma de triglicerídeos), em quantidade maior que o normal ou em células que normalmente não a contêm.
Autores:
SILVA, Cimara da*; MELLO, Isabella Ferreira*; VERLI, Flaviana Dornela; LIMA, Nádia Lages; MIRANDA, João Luiz de. Roteiro de aula prática da disciplina de Patologia: esteatose hepática. Diamantina; 2010. Disponível em: <http://www.patologiaufvjm.weebly.com>.
* Graduandas em Farmácia pela UFVJM, cursou a disciplina de Patologia no 2º semestre de 2009.
2.1 Esteatose hepática
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3.0 Lipidose
Etimologia: Grego, lipo = gordura; ose = processo.
Conceito:
A lipidose é o acúmulo intracitoplasmático de gordura (sob forma de colestero e seus ésteres), em quantidade maior que o normal ou em células que normalmente não a contêm.
3.1 Ateroma - lesão elevada da parede arterial que ocorre como resultado de dinfunção endotelial, seguida de deposição de lipídios intra- ou extracelulares na camada íntima do vaso.
- Em cortes histológicos de rotina de um ateroma observa-se entre a camada íntima e média a presença de macrófagos e células musculares lisas tumefeiras, com microvacúolos, com aspecto espumoso.
- No centro de um ateroma, há uma massa desorganizada de material lipídico, fenda de colesterol, restos celulares, células espumosas.
- As fendas de colesterol são formadas quando os macrófagos espumosos se rompem, Em seguida, o colesterol passa para o interstícios e se cristalizam na forma de agulhas.
VIEIRA, Ana Priscilla Teodoro*; SILVA, Camila Coordeiro e*; VERLI, Flaviana Dornela; LIMA, Nádia Lages; MIRANDA, João Luiz de. Roteiro de aula prática da disciplina de Patologia: ateroma. Diamantina; 2010. Disponível em: <http://www.patologiaufvjm.weebly.com>.
* Graduandas em Farmácia pela UFVJM, cursou a disciplina de Patologia no 2º semestre de 2009.
4.0 Corpúsculo de Russell (Willian Russell, 1852-1940, médico em Edinburgo, Reino Unido)
Conceito:
São glóbulos hialinos eosinofílicos no citoplasma de plasmócitos, constituídos por imunoglobulinas. Estão associados ao processo inflamatório crônico, em que há estímulos prolongados para a produação de anticorpos. Não se sabe por que os plasmócitos não secretam essas imunoglobulinas, e também não é conhecida a manifestação clínica consequente ao processo.
Aspectos microscópicos
- Observa-se acúmulo intracitoplasmático de substância hialina. A substância hialina corresponde a imunoglobulinas, principalmente IgG, que se cristaliza no interios de cisternas do retículo endoplasmático. Em alguns caso, as substâncias intracitoplasmáticas, eosinofílicas apresentam aspecto granular, delocando o núcleo para a periferia; outras vezes, adotam aspecto morular.
Autores:
OLIVEIRA, Fabrício de*; SANTOS FILHO, Luiz Tadeu Silveira*; VERLI, Flaviana Dornela; LIMA, Nádia Lages; MIRANDA, João Luiz de. Roteiro de aula prática da disciplina de Patologia: corpúsculo de Russell. Diamantina; 2010. Disponível em: <http://www.patologiaufvjm.weebly.com>.
* Graduandos em Farmácia pela UFVJM, cursou a disciplina de Patologia no 2º semestre de 2009.
5.0 Pigmentos
Etimologia: Latim, pigmentum = cor, tinta.
Conceito:
Substância de natureza química variada, intra- ou extracelulares, com cor própria, o que torna desnecessário o uso de colorações especiais para observá-las nos tecidos, a olho nu ou ao microscópio. Os pigementos podem ser produzidos pelas células (endógenos) ou adentrar no organismo (exógenos) pelas vias respiratórias, digestiva ou por inoculação.
5.1 Pigmentos endógenos
5.1.1 Melanina
Etimologia: Grego, melas = preto; Latim, ina = substância química.
Conceito:
Pigmento endógeno marrrom-escuro, intracelular, produzido a partir do aminoáciido tirosina em tecidos ectodérmicos (epiderme e epitélio pigmentado do fundo do olho, em núcleos do tronco cerebral e sistemas de células cromofílicas - medular adrenal e gânglios neurossimpáticos).
Na epiderme, a melanina é produzida em melanócitos, empacotada em melanossomos e assim transferida para os queratinócitos vizinhos. A melanina converte a luz em calor =, tornando-se oxidada e mais escura nesse processo. A falta ou o excesso de melanina levam a alterações pigmentares.
Morfologicamente, observa-se a presença de grânulos intracitoplasmátidos com pigmentação marrom escuro em cortes histológicos corados pela técnica de hematoxilina e eosina.
Autores:
BARROSO, Poliana Ribeiro*; BERTHO, Mariane Rodrigues*; VERLI, Flaviana Dornela; LIMA, Nádia Lages; MIRANDA, João Luiz de. Roteiro de aula prática da disciplina de Patologia: pigmentos endógenos e exógenos. Diamantina; 2010. Disponível em: <http://www.patologiaufvjm.weebly.com>.
* Graduandos em Farmácia pela UFVJM, cursou a disciplina de Patologia no 2º semestre de 2009.
5.1.2 Hemossiderina
Etimologia: Grego, hemo = sangue; sidero = ferro; Latim, ina = substância química.
Conceito:
Pigmento dourado, granuloso e brilhante geralmente no interior de macrófagos. A hemossiderina resulta do acúmulo de ferro nessas células após hemorragia, hemólise ou após oferta excessiva do metal pela dieta (e.g., alimentos) ou por via parenteral (e.g., transfusão sanguíneas).
Morfologicamente nos histológicos abaixo, observa-se uma área de necose por coagulação do pulmão decorrente de um infarto. Há presença de hemácias com grânulos de hemossiderina oxidada, o que confere aos eritrócitos, localizados no interiro dos vasos, uma coloração amorronzada.
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5.2 Pigmentos exógenos
5.1.1 Antracose
Etimologia: Grego, antracos = carvão; ose = processo.
Conceito:
Acúmulo de partículas de carvão em órgãos que passam a apresentar áreas focais ou difusas finamente enegrecidas. O carvão é o maior poluente do ar ambiente urbano, de modo que os pulmões são particularnente comprometidos.
Morfologicamente, esse pigmento exógeno aparece livre no intertíscio ou no interior de macrófagos, com granulações de coloração enegrecida. Nos pulmões, os macrófagos com estas granulações são observados nos septos e/ou nos espaços alveolares, de onde são drenados para os nódulos linfáticos regionais, ou mesmo para órgãos distantes.
5.1.2 Tatuagem por amálgama
Etimologia: Taitiano, tatau, pelo Inglês, tatoo = sinal, pintura; Latim, agine = ação, resultado de.
Conceito:
Pigmentação exógena da mucosa da cavidade bucal devido a inserção acidental de pigmentos insolúveis na intimidade dos tecidos.
Morfologicamente, observa-se granulações intracitoplasmática, de coloração enegrecida nos macrófagos. No interstício, há também estruturas filamentares de coloração enegrecidas que correspondem às fibras eláticas e ou reticulares coradas pelo pigmento.
6.0 Necrose
Etimologia: Grego, necros = morte; ose = processo.
Conceito:
Necrose é o processo de morte celular que ocorre após o "ponto-de-não-retorno" de uma célula agredida letalmente em um organismo vivo. A instalação da necrose se manifesta por alterações morfológicas variadas, dependentes de processos comcomitantes e sucessivos, como a digestão enzimática da célula ou tecido, a desnaturação de suas proteínas e o desaparecimento progressivo do núcleo (Cariólise, Cariorrexe e Picnose). No final o padrão morfológico do tecido necrótico é variado e, classicamente, podem ser distinguidos diferentes tipos de necrose, como necrose caseosa, necrose de coagulação, necrose de liquefação e necrose gordurosa.
6.1 Necrose de coagulação
Etimologia: Grego, necros = morte; ose = processo; Latim, coagulatio = coagular, tranformar de sol para gel.
- Morfologicamente, é possível o reconhecimento da arquitetura das células e do tecido afetado. Pela técnica de coloração de hematoxilina e eosina, o tecido necrótico é acidófilo, resultado da degradação do RNA ribossômico e da afinidade da eosina pelas proteínas desnaturadas e pelos radicais ácidos gerados. Geralmente, as esturturas celulares remanescentes são anucleadas, porque a queda do pH intracelular ocasiona perda progressiva dos núcleos por picnose, cariólise ou, ainda, cariorrexe.
Autores:
CRUZ, José Augusto Souza*; COSTA, Thiago Henrique*; VERLI, Flaviana Dornela; LIMA, Nádia Lages; MIRANDA, João Luiz de. Roteiro de aula prática da disciplina de Patologia: necrose de coagulação. Diamantina; 2010. Disponível em: <http://www.patologiaufvjm.weebly.com>.
* Graduandos em Farmácia pela UFVJM, cursou a disciplina de Patologia no 2º semestre de 2009.
7.0 Apoptose
Etimologia: Grego, apo = de lado; ptose = cair, descamar.
Conceito:
Apoptode é um tipo de morte celular programada por diferentes genes pelo qual os tecidos eliminam células em excessos ou alteradas, mantendo adequada sua quantidade de células normais. A apoptose é regulada por diversos genes, tais como o TP53, BCL-2, BCL-XL, BAX, BAD, etc.
Aspectos microscópicos
- Morfologicamente, a célula apotótica apresenta cromatina condensada, citoplasma eosinofílico e homogênio. Nas fotomicrografias, observas células em apoptose (setas) entre as células pelomorficas de um carcinoma de células escamosa da mucosa da cavidade bucal.
Autores:
VELOSO, Mariana Almeida*; FERNANDES, Gabriela Reis*; VERLI, Flaviana Dornela; LIMA, Nádia Lages; MIRANDA, João Luiz de. Roteiro de aula prática da disciplina de Patologia: apoptose. Diamantina; 2010. Disponível em: <http://www.patologiaufvjm.weebly.com>.
* Graduandos em Farmácia pela UFVJM, cursou a disciplina de Patologia no 2º semestre de 2009.
Referência
CAMARGO, João Lauro Viana de; OLIVEIRA. Deilson Elgui de. Patologia Geral: abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.